terça-feira, 27 de abril de 2010

Concurso Nacional de Leitura


Este concurso pretende estimular a prática da leitura entre alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário e é promovido pelo Plano Nacional de Leitura, em articulação com a RTP, a DGLB e a Rede de Bibliotecas Escolares.

3 alunos do 3.º ciclo e outros 3 do ensino secundário do Agrupamento de Escolas de Tábua foram seleccionados entre os 134 participantes, numa 1.ª fase, a nível de escola.

Na 2.ª fase, na distrital de Coimbra, a Inês Pinto do 7.º ano e a Sara Neves do 10.º ano (irmã dos músicos da postagem anterior!) conseguiram dois dos quatro lugares de apuramento para a final nacional, que irá decorrer em Lisboa, nos finais de Maio, por isso estão de PARABÉNS!

À Inês e à Sara desejamos a obtenção de resultados gratificantes e que esta experiência enriquecedora sedimente o gosto pela leitura.

Parabéns, António Neves e João Neves !


O João Neves e o António Neves estão (mais uma vez !) de parabéns: os dois irmãos, que frequentam respectivamente o 6.º e 7.º anos de escolaridade no nosso Agrupamento e também o Conservatório de Música e Artes do Dão, já nos habituaram a vê-los conseguir atingir com sucesso as metas a que se propõem.

Desta vez, o mérito do João foi a obtenção do 2.º lugar ( num universo de 22 participantes) no escalão infantil de clarinete e o do António o 3.º lugar no escalão juvenil de saxofone, no Concurso Nacional de Instrumentos de Sopro.

Parabéns, João e António! Que o "fôlego" com que enfrentam os desafios nunca esmoreça...

sábado, 24 de abril de 2010

O 25 de Abril


A Revolução dos Cravos

é o nome dado ao golpe de estado militar que derrubou, num só dia, sem grande resistência das forças leais ao governo, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926.
O levantamento, também conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido em 1974 por militares, na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução trouxe a liberdade ao povo português, denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução.

Consulta o Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra. Vais achar muito interessante a página O 25 de Abril dos mais novos - com Textos, Imagens, BD e muito mais para navegares e descobrires!

A História do 25 de Abril de 1974 associa-se ao cravo vermelho que enfeitou as armas dos militares e à voz de Zeca Afonso, músico responsável por algumas das canções que há 36 anos marcaram esta revolução.

domingo, 18 de abril de 2010

Dia 22 de Abril - Dia Mundial da Terra

Parabéns Planeta Terra !

No dia 22 de abril comemora-se o Dia da Terra. A data foi criada em 1970 pelo senador norte-americano Gaylord Nelson e representou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Quarenta anos depois, vivemos o temor do aquecimento global e suas consequências para a vida no planeta.
A Biblioteca vai dinamizar várias actividades neste dia: exposições, elaboração de mensagens, concursos, projecção de pequenos filmes, como forma de alertar para os problemas e sensibilizar para a mudança de atitudes.

E TU? Já pensaste como é que o teu dia a dia pode estar a afectar a nossa maior moradia - o Planeta Terra?

Temos de nos lembrar que não somos os únicos nem os últimos habitantes. Devemos preservá-la para as próximas gerações!

No trabalho, na escola, no carro e em casa podemos fazer a nossa parte e contribuir para a saúde do nosso planeta! Como? É fácil! Basta que cada um de nós faça a sua parte e isso pode ser bem simples: separa o lixo, poupa o papel, utiliza produtos biodegradáveis, não desperdices alimentos, não te esqueças das luzes acesas, não te demores no banho, não deixes torneiras abertas sem necessidade, respeita as plantas, nem que sejam as de um simples vaso…

Até os animais nos ensinam a proteger o planeta!


sábado, 17 de abril de 2010

O Gosto pelas Histórias


Nas sessões da "Leitura Fora de Portas" que têm lugar diariamente nas Bibliotecas, continua a verificar-se o entusiasmo dos alunos (1.º ciclo) pelos livros e pelas histórias...

Às vezes, de regresso à escola, realizam outras actividades relacionadas com a HISTÓRIA escutada.

Foi o que aconteceu com os alunos da EB1 de Candosa: ouviram a história de "O Dragão Rabugento", imaginaram a continuação da mesma e toca a passar para o papel as ideias. Aqui estão os seus textos e as ilustrações ...


O dragão dormiu na aldeia oito noites e depois partiu para a floresta. Um dia, no Verão, o dragão recebeu uma carta das pessoas da aldeia que dizia para ele ir até lá e depois irem à praia. O dragão preparou a mala, pôs o laço às pintinhas vermelhas e foi ter à aldeia. Quando lá chegou foi ter com as pessoas à praia e encontrou uma namorada que o fez muito feliz.
David Pereira Lopes

No final do dia o dragão voltou para casa e decidiu que ia mudar a casa para a aldeia. Os habitantes ficaram muito contentes por terem o novo amigo perto deles. O dragão começou a arrumar as suas coisas e mudou-se para a aldeia. Uns dias depois ele foi dar uma volta e encontrou um dragão fêmea. O dragão gostou dela e ela dele e começaram a namorar. Casaram-se passado pouco tempo e tiveram dois filhos a quem deram o nome de Ana e Hugo, em homenagem aos meninos que o ajudaram a ser feliz.
Vanessa Silva Marques

O dragão construiu a sua própria casa na aldeia junto das pessoas e onde era a casa dele fez uma quinta para os coelhos comerem à vontade. Comprou galinhas e porcos e de manhã quando acordava ia para a quinta trabalhar e levava os meninos para brincar.
O Dragão quando fazia anos organizava uma festa na quinta e convidava as pessoas para irem comer a casa dele. As pessoas iam muito satisfeitas e o dragão adorava conviver com elas.
E foi assim que o dragão rabugento se tornou feliz.

Samuel Filipe Fonseca Brandão



sábado, 10 de abril de 2010

Dia 2 de Abril 2010 - Dia Internacional do Livro InfantiL

Clica e escuta algumas histórias de Hans Christian Andersen!



Na sessão comemorativa do Dia Internacional do Livro Infantil (2 de Abril - em homenagem a Hans Christian Andersen), na Biblioteca Municipal João Brandão, o Prof. Rui Veloso (especialista em literatura infantil) e a Dr.ª Leonor Riscado sensibilizaram e alertaram os pais e educadores presentes para a necessidade de, desde cedo, proporcionar às crianças bons momentos com boas histórias e boas ilustrações, evitando os "tesourinhos deprimentes"!


Eis um dos textos lidos nesta sessão, tão enriquecedora quanto agradável ...



UM LIVRO ESPERA-TE. PROCURA-O




Era uma vez
um barquinho pequenino,
que não sabia,
não podia
navegar.
Passaram uma, duas, três,
quatro, cinco, seis semanas,
e aquele barquinho,
aquele barquinho
navegou.


Antes de se aprender a ler aprende-se a brincar. E a cantar. Eu e os meninos da minha terra entoávamos esta cantiga quando ainda não sabíamos ler.
Juntávamo-nos na rua, fazendo uma roda e, ao despique com as vozes dos grilos no Verão, cantávamos uma e outra vez a impotência do barquinho que não sabia navegar.
Às vezes construíamos barquinhos de papel, íamos pô-los nos charcos e os barquinhos desfaziam-se sem conseguirem alcançar nenhuma costa.
Eu também era um barco pequeno fundeado nas ruas do meu bairro. Passava as tardes numa açoteia vendo o sol esconder-se à hora do poente, e pressentia na lonjura – não sabia ainda se nos longes do espaço, se nos longes do coração – um mundo maravilhoso que se estendia para lá do que a minha vista alcançava.
Por detrás de umas caixas, num armário da minha casa, também havia um livro pequenino que não podia navegar porque ninguém o lia. Quantas vezes passei por ele, sem me dar conta da sua existência! O barco de papel, encalhado na lama; o livro solitário, oculto na estante, atrás das caixas de cartão.
Um dia, a minha mão, à procura de alguma coisa, tocou na lombada do livro. Se eu fosse livro, contaria a coisa assim: «Certo dia, a mão de um menino roçou na minha capa e eu senti que as minhas velas se desdobravam e eu começava a navegar».
Que surpresa quando, por fim, os meus olhos tiveram na frente aquele objecto! Era um pequeno livro de capa vermelha e marca-de-água dourada.
Abri-o expectante como quem encontra um cofre e ansioso por conhecer o seu conteúdo. E não era para menos. Mal comecei a ler, compreendi que a aventura estava servida: a valentia do protagonista, as personagens bondosas, as malvadas, as ilustrações com frases em pé-de-página que observava uma e outra vez, o perigo, as surpresas…, tudo isso me transportou a um mundo apaixonante e desconhecido.
Desse modo descobri que para lá da minha casa havia um rio, e que atrás do rio havia um mar e que no mar, à espera de partir, havia um barco. O primeiro em que embarquei chamava-se Hispaniola, mas teria sido igual se se chamasse Nautilus, Rocinante, a embarcação de Sindbad ou a jangada de Huckleberry. Todos eles, por mais tempo que passe, estarão sempre à espera de que os olhos de um menino desamarrem as suas velas e os façam zarpar.
É por isso que… não esperes mais, estende a tua mão, pega num livro, abre-o, lê: descobrirás, como na cantiga da minha infância, que não há barco, por pequeno que seja, que em pouco tempo não aprenda a navegar.


ELIACER CANSINO
Tradução: José António Gomes



A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.